48 anos de chupeta. Curioso e famoso nome que fez de Lizietia Carmem Siqueira Rodrigues, a cozinheira mais famosa de Vigário Geral, no estado do Rio de janeiro, que veio aconpanhada do seu amigo washington, conhecido como feijão. Muitas coisas aconteceram em pouco tempo na vida de Dona Chupetinha: primeira vez andando de avião, em uma cozinha de um restaurante e a primeira vez em São Paulo.
Falar com a ilustre cozinheira não foi fácil. Em meios aos cumprimentos daqueles que saboreavam a sua comida, Dona Chupetinha virou a celebridade da vez: “É muito glamour”. Simpática e sempre sorridente, andava pelo salão do Itaú Cultural em meio aos abraços dos seus novos amigos que formou em Sampa.
“O meu maior medo não foi andar de avião, mais sim, do restaurante”, admitiu a cozinheira, que entrou pela primeira vez em uma cozinha de restaurante somente em São paulo. A sua preocupação não ficou somente na cozinha, mas nas pessoas que encontrariam pela frente, já que não era de seu “habitat”: “Não pensei que fosse tão pararicada. Já estou com o coração na mão para ir embora. Porém estou com muita saudade de meu marido, que é meu maior presente que Deus me deu”, diz emocionada, chegando as lágrimas. “Na minha casa, já sou conhecida na comunidade, mas aqui… Não esperava tanta recepção”, dizia em meia as lágrimas de seu rosto.
A recepção começou pela cozinha: panela… Talheres… De tudo chupetinha se apossou:”A minha cozinha não chega nem aos pés da cozinha daqui. Nunca tinha visto a câmara fria, o elevador que subia a comida, tudo muito diferente”. Muito emocionada, Chupetinha falava todo o tempo do tratamento de “boneca” que recebeu das pessoas de São Paulo. Chegando a hora de voltar para casa, ela já estava com o coração apertado, mas pretendia voltar: “Se receber o convite novamente, volto com certeza!”.
O critério para a seleção da comida não teve suspense: “Sentei com o Gil, que é sensacional, inclusive ele colocaria alguns pratos na mesa. No primeiro dia, me deram a maior liberdade para trabalhar no que eu queria”.
“Tentei fazer o melhor”, falava chupetinha, que fez todos nós ficarmos apaixonados pelos seus ‘quitutes’ servidos. “Panela dos outros não tem o mesmo tempero do que o nosso”, diz a cozinheira famosa não estando com as suas “super poderosas panelas”. E ela arrebentou!
Chegando às 8:00 hs da manhã para comandar a cozinha e fazer o almoço tão esperado das 12:00hs, no qual era da sua responsabilidade , Dona Chupetinha ficava até a hora que necessitava para ajudar no coquetel, que é servido à tarde.
Não tendo oportunidade de assistir os debates, Chupetinha estava com a definição do projeto na ponta da língua, pois já ouviu falar do Antídoto há dois anos: “Já tinha ouvido falar desse embriãozinho, que agora se tornou um ‘bebezão’ “. Mesmo não comparecendo nas palestras, ganhou o Livro Antídoto para a ler, afirmando que, quando chegasse em casa, iria ler o livro. Mas, ela já estava acostumada com essa a correria há 17 anos.
A Regina Duarte da vez
Como “antídoto”, Dona Chupetinha vai levar para a cidade Maravilhosa muito amor e glamour. Chegando a se emocionar, elas nos falou da sua grande paixão, além da sua exemplar comida: Seu esposo, no qual é casada 37 anos, tendo um casal de filhos e um casal de netos.
Dona Chupetinha disse que seu marido é o seu grande incentivador: “Ele me disse que eu tinha que ir para São Paulo, pois era a minha vida”, e isso lhe rendeu um grande incentivo para a cozinheira mostrar a que veio. Falando sobre o seu esposo, a Regina Duarte da vez (como estava se sentindo, se referindo a sua predileta atriz), emocionou a todos que estavam tendo a oportunidade de ouvir suas belas declarações de amor, chegando ás lágrimas de tanta saudade.